28.1.12
23.1.12
o quanto vale ter pernas
"Reforma, transformação, mudança completa.
Perturbação moral, indignação, agitação.
Náusea, repulsa, nojo.
Modificação em qualquer ramo do pensamento humano."
Perturbação moral, indignação, agitação.
Náusea, repulsa, nojo.
Modificação em qualquer ramo do pensamento humano."
Revolução.
Caí e, durante a queda, com os ouvidos cheios de gritos e o peito a transbordar de pavor, só pedia para cair de pé. Eu já não me queria salvar; queria, somente, evitar a dor completa da queda: e assim foi. Não precisei de me levantar, pois já me encontrava erecta, direita, ciente do que fazer a seguir: dar passos pequenos para a frente, com calma. Para a frente, obstinada e sem desinfectar qualquer ferimento.
E agora? Agora não me lembro de nada.
E agora? Agora não me lembro de nada.
13.1.12
A cura não tem nome? Tem, claro, muitos!
Estudar até ao colapso. Minto: sou preguiçosa demais para chegar até ao meu limite.
Mas hoje estou cansada, confesso. Estou só a parar um pouco, enquanto saboreio a música que me acompanha nas tarefas de ler e perceber.
Estamos, já, em 2012 e hoje é sexta-feira, dia 13. O mundo não pára e o tempo não se deixa derrotar, o tempo é metamorfose e transformou a minha vida toda. Chamo lar a várias cidades, conheci sítios maravilhosos, vejo potencial para ser feliz em muitos lados. A escolha continua a assustar-me (não, isso não mudou), mas penso saber lidar melhor com ela.
O que diria eu dos meus dias de agora há 5 anos atrás? Morar aqui, morar ali, sentir-me desajustada num sítio. Conhecer uns, vê-los entrar, vê-los partir - aos que se despedem e aos que não o fazem. Admirar pessoas, sentir o pouco esforço feito como suficiente e sentir, posteriormente, que não se é capaz. Depressão, agonia, solidão. Tranquilidade, concretização; finalmente, amor. Revolta. Descoberta. Vivi coisas lindas. Mas hoje, ninguém imagina as coisas maravilhosas por que estou a passar. Obrigada, Tempo.
Queria que o último dia da minha vida tivesse a tranquilidade, o cansaço, a verdade de hoje.
Mas hoje estou cansada, confesso. Estou só a parar um pouco, enquanto saboreio a música que me acompanha nas tarefas de ler e perceber.
Estamos, já, em 2012 e hoje é sexta-feira, dia 13. O mundo não pára e o tempo não se deixa derrotar, o tempo é metamorfose e transformou a minha vida toda. Chamo lar a várias cidades, conheci sítios maravilhosos, vejo potencial para ser feliz em muitos lados. A escolha continua a assustar-me (não, isso não mudou), mas penso saber lidar melhor com ela.
O que diria eu dos meus dias de agora há 5 anos atrás? Morar aqui, morar ali, sentir-me desajustada num sítio. Conhecer uns, vê-los entrar, vê-los partir - aos que se despedem e aos que não o fazem. Admirar pessoas, sentir o pouco esforço feito como suficiente e sentir, posteriormente, que não se é capaz. Depressão, agonia, solidão. Tranquilidade, concretização; finalmente, amor. Revolta. Descoberta. Vivi coisas lindas. Mas hoje, ninguém imagina as coisas maravilhosas por que estou a passar. Obrigada, Tempo.
Queria que o último dia da minha vida tivesse a tranquilidade, o cansaço, a verdade de hoje.
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