P'ra que não façam pouco
Procuro não gritar
A quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só.
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até dizer basta! até que a sorte deixe de ser madrasta e que, durante o sono, se torne mãe.
parabéns bruna.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=mFMEfWCDXmQ
ResponderEliminarSou o que sabe não ser menos vão
ResponderEliminarQue o vão observador que frente ao mudo
Vidro do espelho segue o mais agudo
Reflexo ou o corpo do irmão.
Sou, tácitos amigos, o que sabe
Que a única vingança ou o perdão
É o esquecimento. Um deus quis dar então
Ao ódio humano essa curiosa chave.
Sou o que, apesar de tão ilustres modos
De errar, não decifrou o labirinto
Singular e plural, árduo e distinto,
Do tempo, que é de um só e é de todos.
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada
Na guerra. Um esquecimento, um eco, um nada.
“Sou” - Jorge Luis Borges, in "A Rosa Profunda"
P.S.: Continuo a ser-te anónimo (parece que o vou ser sempre, até um dia entrar em ti) até um dia entrar em todos.
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