11.3.12

Não cair em depressão (outra vez)

Não necessito de aceitação. Este é o primeiro ponto. Esta não-necessidade tem de ser acompanhada de tranquilidade - aceitação da não aceitação. Consentir com a cabeça, sorrir e desvalorizar sem ódios.
Tenho de pensar no que me trouxe aqui de novo. Sim, já conheço esta casa: o não comer, o não dormir, o chorar, o irritar-se, o ter dores no corpo todo, o não conseguir controlar as emoções e as vontades.
Confirmo o que poderá ter desencadeado tudo isto e não atribuo a responsabilidade a ninguém. É muito importante, também, excluir-me da culpa porque é ela que mata e destrói. Consinto. Respiro. Fecho os olhos e, quando os abro, vejo tudo tremer. Esta dor é agonia em pó, mas estou a tentar.
Faço meditação, para tentar concentrar-me, filtrar os pensamentos e saber escolhê-los.

Estou, de facto, desesperada, mas sei o caminho a tomar. Desejo-me sorte, longe de medicamentos. Eu, a minha cabeça assassina e o meu peito frustrado.
Não quero voltar aqui...

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