31.8.13

eu vejo-os na porta, mas eles não sabem se querem entrar


Espero por pessoas, quando não está mais ao meu alcance poder ter controlo sobre a sua vontade. Não tenho de controlar nada. Eu estou aqui, porque é o que sei fazer: esperar, deixar entrar quem espero livremente. Eu vou transformando a minha divisão no sítio mais confortável possível, para que, no momento em que essas pessoas entrem novamente, decidam sentar-se mais um tempo. Quero que desejem permanecer ali. Quero que fiquem. Indefinidamente. Para sempre.

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