13.1.12

A cura não tem nome? Tem, claro, muitos!

Estudar até ao colapso. Minto: sou preguiçosa demais para chegar até ao meu limite.
Mas hoje estou cansada, confesso. Estou só a parar um pouco, enquanto saboreio a música que me acompanha nas tarefas de ler e perceber. 
Estamos, já, em 2012 e hoje é sexta-feira, dia 13. O mundo não pára e o tempo não se deixa derrotar, o tempo é metamorfose e transformou a minha vida toda. Chamo lar a várias cidades, conheci sítios maravilhosos, vejo potencial para ser feliz em muitos lados. A escolha continua a assustar-me (não, isso não mudou), mas penso saber lidar melhor com ela.
O que diria eu dos meus dias de agora há 5 anos atrás? Morar aqui, morar ali, sentir-me desajustada num sítio. Conhecer uns, vê-los entrar, vê-los partir - aos que se despedem e aos que não o fazem. Admirar pessoas, sentir o pouco esforço feito como suficiente e sentir, posteriormente, que não se é capaz. Depressão, agonia, solidão. Tranquilidade, concretização; finalmente, amor. Revolta. Descoberta. Vivi coisas lindas. Mas hoje, ninguém imagina as coisas maravilhosas por que estou a passar. Obrigada, Tempo.
Queria que o último dia da minha vida tivesse a tranquilidade, o cansaço, a verdade de hoje.


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